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subjugo-me à aparência
de um arrasar de corpo
quando macerada
recolho o frio na estiagem
.declino-me em oratórias
de um in.dócil haver
sob a carícia da mãe-terra
.retenho-me e
imagino-me nos dias amansados
pelo gão-mestre da des.ordem
.perguntam-me pelo avental
que deixei in.sepulto na várzea
.não o re.conheço
.assento os adeuses
que me têm por substância e
ressalvo-me
no momento seguinte ao parto
para vaguear pelos espaços
reservados aos ir.reverentes
.é neste ondear onde o meu eu
é uma simples vacatura
de novas árias
que me apresto a embarcar
na barca do inferno
.levo por bagagem
um cantar de amigo
anny maddock