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à aridez dos ácidos havidos na velha mansarda
seguem-se as insónias dos nado-mortos
.despojos no afivelar a crítica
.adorno in.consequente de uma tenência
exposta em retábulos-gravuras-quadros-moedas
desencontrados em velórios a horas mortas
.um temor de nada querer em tudo visado e anotado
.obrigatório o abono em causa alheia
como espólio do passado
.exigido no presente das coisas semeadas no sótão
onde o universo das irmandades é sinónimo de ardil
.desmembram-se as desconfianças
.retardam-se os sorrisos
.talvez menos humanos
.talvez mais tristes
.na afagia do entendimento é suspeito etiquetar os idos
se a lei não for um subterrâneo de surdos-mudos
procurem-me no retorno ao verbo ao modo imperativo
à lâmina suspensa
assaz cortante
.no voltar à porta principal da casa prescindo os atalhos
.assim é suspeito ser mais eu
marina podgaevskaya