.
.
.
requebros longínquos tão ávidos de textos
.de esparsar os modos
os olvidos
os tempos ritmados
num salivar de mãos
.diferentes
.ínfimos deslaces
.desnorte à beira da linha
.acaso é assim o desaguar dos ritmos
num balanço desavindo?
os barcos ficam a olhar o abismo
aconchegados os mastros
.o mar sobra se tudo se esvai
.se tudo se rende ao tempo em que a água é pouso
.reparos largados à boca da fêmea se o macho tarda
o voar mais longe
preparo de um azul-sangue a expurgar ciladas
.espalham-se os ossos
coágulos de um fragmentar o futuro
ao passar a mão pela viuvez dos textos
.escuso a demissão e o corte
monika serkowska