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e depois que dizer do tempo
que teimosa
mente
se alapa ao lápis?
transgressão férvida
.sei-o chorando sobre as pétalas
não depuradas
pelo branco que rasura a lonjura
.sei-o quando a tarde declina
.não me perguntes por ti
.não te apaguei
.talvez te tenha escondido na algibeira
da onda que no meu peito se adança
.faúlha ou acendalha que abrasa
o absinto ou
a necessidade de te perguntar
pela flor que colheste manhã-cedo
na passagem para o quarto
.o tempo esconde-se no meu ventre e
tu vens
senhor de todos os símbolos
tentar a colheita das rosas
.quedo-me muda e
tu demoras na tentação de abandono
a que não és
monika serkowska