tudo se sobrepõe à leitura dos símbolos




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des.encanto inusitado o do Ser-em
.apregoa metáforas estranhas ao medo
que percorre as ilhas seladas dos grifos
.cerram-se os dentes
.sem sinais de remorso choram-se os vivos
a que o lixo na caldeira do tempo
ainda permite um sopro de vida
.gélida quanto inumana
.perjúrio de juízo alheio
.na Síria alguém escreve a morte com vogais abertas
.não há lágrimas
.outros interesses criam couraças e
as crianças olham o espanto e
espantam-se na in.compreensão dos corpos
que as sugam até ao tutano
.vendem-nas como símbolos
.devoram-nas
.idolatram a vã ironia dos santos e pecadores
.senhores de um drama artilhado
quais hienas prontas a abocanhar
os ritmos do amanhã
.os anseios de quem ousa mascarar o horror
.são senhores de um mundo-outro
.atravessam a vida com o ódio na boca
.nada lhes basta
.quais animais respondem com a eficácia dos titãs
.e adormecem
.e voam
.no chão os vampiros aguardam






angel cestac