onde o corpo se espraia






jamais ousarei haver-te no encontro 
que se reserva a um pas-de-deux
.crio-te num tumulto para ulcerar
o rumo secreto dos meus passos e se o vento
estiver de feição
reconhecerei se o teu rosto me demanda
.se acaso não
aproximar-me-ei
da casa grande onde tudo será revelado
e aí
derrubarei a fadiga e o muro que me separam da
fonte para em constante demanda
construir com as mãos o movimento
complacente do poema






george christakis