XXIV






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amanhã não venho
vou de manso ao mar

tatuar fragatas
no corpo amado e

se me aparto
deste meu recanto

desaceita-me o vento
a sereia e
o canto

.em demando
adeuso
das tardes a besta
.e sem pacto
assinto
ou acto
preclaro
insisto no enleio

.alteio a voz
e vergo o instinto

quando em terra
me tenho

.sou margem
não vaga
desacato

.consinto






jurgen heckel