josé rodrigues
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que dizer de um tempo que já não é tempo
de longevos dignitários?
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das facas que se aceram em ideários
lançados ao esquecimento?
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e que silêncio é este em que se algema a verdade
cortês presa de desordem?
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e nós?
será que nos
bastamos em nuvens inaugurais
porque Juno se desmedra em apressados cenários?