com a respiração suspensa pela brandura da tarde





-jake baddeley



*
ao fim das tardes de estio
acordo com uma angústia nas mãos
e uma vontade – única – de transformar
tudo e todos numa história alimentada por
areias paradas no tempo .nada as agita a não
ser uma sombra de vento suão que nos faz sentir
invasores .as ondas quietas ou agitadas que outrora
povoaram o meu imaginário guardo-as para outras es
critas mais ao sabor da brisa que não ousa fazer parte des
te cantar de livro em pousio

*
o fogo ínvio da fantasia respira sob um escadote esquecido ao sol