de que acasos somos nós?





agostino barrivabene




*
pisaste chão
ergueste terra
quando os pilares do templo deixaram
rastos sobre ti
*
olhaste as mãos
*
permitiste-as no labirinto dos astros
plenas de singular.idades e de
novas in.confidências

*
renunciaste à flor azul de Novalis
e foste um pouco mais de voz

quando o tempo respirou ascético